fonte: www.cbj.com.br
O judô brasileiro confirmou, em 2010, sua tradição de medalhas internacionais. Foram 258 pódios em 30 eventos disputados, sem jamais ter voltado para casa de mãos vazias. Mais do que isso, com uma expressiva média de 8,5 medalhas por torneio. A equipe sênior subiu ao pódio 113 vezes (34 ouros, 28 pratas e 51 bronzes), enquanto os jovens judocas das categorias de base ganharam 145 medalhas (98 de ouro, 27 de prata e 20 de bronze). A estatística leva em conta todas as competições oficiais com participação da Confederação Brasileira de Judô, como etapas do circuito mundial (Grand Slam, Grand Prix, Copa do Mundo e Campeonato Mundial), Campeonato Pan-Americano, Campeonato Sul-Americano, Jogos Sul-Americanos, etc.
“Tivemos um grande investimento em treinamentos e competições para nossos atletas e o retorno que ganhamos são as medalhas. O Brasil, mais do que nunca, se consolidou no cenário internacional como uma grande potência”, afirma o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira.
Em 2010, a CBJ contou com recursos dos patrocinadores Infraero, Bradesco, Mizuno, Scania, Cielo, EDP, Ticket, além de Record e recursos da Lei Piva.
“Levando em conta apenas os Grand Slam e Mundial, que são as competições mais importantes e de nível mais alto do mundo, o Brasil aparece entre os cinco principais países em números de medalha, ao lado de Japão, Rússia, França e Coréia. Manter essa regularidade vai ser importante para nossa classificação aos Jogos Olímpicos de Londres”, afirma o coordenador técnico da seleção brasileira, Ney Wilson, lembrando que o Brasil conquistou quatro medalhas (três pratas e um bronze) no Mundial Sênior.
No masculino, Leandro Guilheiro foi quem mais subiu ao pódio, ao lado de Rafael Silva, com seis, seguidos de Flávio Canto, Bruno Mendonça e Hugo Pessanha, todos com cinco. No feminino, Mayra Aguiar (seis) e Sarah Menezes (cinco) foram os destaques.
Na base, o Brasil também conquistou medalhas importantes: prata nos Jogos Olímpicos da Juventude e quatro pódios (um ouro, duas pratas, um bronze) no Mundial Sub-20.
“Fazemos um trabalho importante na base, de modo a garantir o sucesso do Brasil nos tatames por muitos anos”, resume o coordenador das categorias de base da CBJ, Luiz Romariz.
De 23 a 30 de janeiro, a seleção brasileira sênior se reunirá pela primeira vez na temporada. Todos os atletas envolvidos no processo olímpico de Londres 2012 estarão em São Paulo para uma semana de treinamentos no Ibirapuera (dojô do Projeto Futuro). Na ocasião, a comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô apresentará o planejamento até os Jogos de Londres, detalhando cada passo dos judocas brasileiros em busca da vaga e de medalhas.
“Vamos apresentar um plano individualizado para cada atleta, levando em conta a performance em 2010, não apenas no que se refere aos resultados em competições, mas interagindo com as diversas áreas técnicas como medicina, nutrição, fisioterapia, estrategismo, psicologia, etc. Temos um raio-x minucioso de cada atleta que defendeu o Brasil este ano e é a partir desses dados que vamos estabelecer as prioridades para 2011”, diz o coordenador.
No dia 30 acontece a Pré-Seletiva para a equipe brasileira, em que atletas classificados em diversas competições ao longo de 2010 têm a última chance de fazer parte do grupo que almeja uma vaga nas próximas Olimpíadas. Entre os nomes de destaque dessa competição estão o pesado João Gabriel Schlittler, bronze no Mundial de 2007, e o leve Victor Penalber, bronze no Mundial Júnior 2008. O bicampeão mundial dos meio-leves, João Derly, vencedor em 2005 e 2007, disputará apenas a Seletiva em março, na nova categoria (leve).
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